
Numa noite fria de junho,
a gente fica mais transponivel.
De madrugada,
estás sob a escuridão da noite, e
O orvalho cai sobre nossas cabeças.
A brisa fria
apesar de tão fria se torna irrelevante,
pois mãos maravilhosas nos tocam
e nos agrada,
um lindo timbre de voz nos ampara.
As palavras que saem da boca
de quem a muito tempo se deseja tocá-la
com os lábios
e com a ponta dos dedos,
tornam-se imensidão.
Alimenta a fortaleza que ha dentro de nós.
olhar penetrante,
tudo isso transforma a noite
em um total momento de prazer,
e não desejamos o não desejado
fim daquele instante,
onde o sentimento vai crescendo,
crescendo e crescendo
e passamos,
a não ter quem tanto nos faz bem
apenas na cabeças.
Ele, o sentimento,
toma conta do relógio orgânico Humano,
bomba sucssora de emoções.
Um músculo
cientificamente chamado de cardio e
popularmente conhecido como,
coração.
A distancia é boa,
quando as bocas se calam,
deixamos explicito toda inquietação
e nos tornamos inexperientes
quando as retínas se manifestam,
exaltando-se,
submerge qualquer barreira que colocamos
por medo de se apaixonar.
A noite termina,
com um longo e apertado
entrelaçar de membros (abraço), que
brinda o fim do encontro
e o fim,
é o começo
de um bel-prazer que vai além,
do desejo físico.
Marcos Estevan Franco